Sem dúvida alguma precisamos
rever o mundo que temos hoje. Como ele está não dá para continuar, apesar de
não acreditar que vamos mudar muito porque o nosso planeta está dominado por
líderes da pior qualidade, como podemos notar através de Trump, dos Estados Unidos
e Bolsonaro, do Brasil.
Além disso, a população não
precisa esperar que os líderes políticos iniciem uma transformação na relação
entre os povos. Precisamos ter mais consciência da vida e somos todos irmãos e
irmãs.
Mas admito está meio cético
em relação de ter uma nova sociedade pós coronavírus porque ainda podemos notar
uma pandemia de estupidez no Brasil e no mundo. Boa parte das pessoas perdeu a
razão. No Pará, por exemplo, uma família de fanáticos do Bolsonaro queria
agredir uma médica para ela retirar do atestado de óbito do ente dessa família a
covid-19 como motivo da morte. Em São Paulo, vimos uma carreata da morte
apoiando o presidente e desejando a morte de um governador. No mundo, vemos
países, especificamente a China, fazendo leilão de equipamentos e produtos de
combate ao novo coronavírus. Vemos os Estados Unidos atropelando, com o seu
dinheiro, outros países na agonia mundial de adquirir materiais de combate à
covid-19. Os Estados Unidos até mesmo confiscaram respiradores que estavam a
caminho do nosso Nordeste. “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Bom destacar que esse vírus
se espalhou pela arrogância que esses líderes mundiais trataram a covid-19, a
começar pela China, que demorou a notificar a Organização Mundial de Saúde
sobre a gravidade da situação, além de demorar em dar informações concretas
sobre o novo coronavírus. Houve arrogância nos outros países, como Itália,
Espanha, Suécia, Inglaterra e Estados Unidos, que demoraram a agir e milhares
de pessoas morreram e morrerão por causa do descaso dos governantes no início
da pandemia. Aqui no Brasil, a arrogância ainda continua. Temos um sádico na presidência
que não se importa com a vida dos brasileiros. Toda reação contra o novo
coronavírus está ocorrendo à sua revelia.
Mas o mundo como ele existe
hoje não pode continuar. Precisamos ter uma nova relação com a natureza, com
Deus, entre a gente e uma nova relação conosco mesmo. Temos que lutar por um
mundo diferente deste, após a pandemia, como defende o Papa Francisco. Não é
possível mais, por exemplo, manter o nível de consumo que temos hoje. Não é
possível que o "ter" seja mais importante que o “ser”. O sistema
capitalista selvagem, se não sairmos dele, precisa ser pelo menos humanizado,
se é que é possível dentro desse sistema.
Numa nova realidade nos preocuparíamos
mais uns com os outros, o ser humano seria o foco do aparelho estatal, mas sem
cair no individualismo, que acarreta o egoísmo. Nas escolas, a ênfase seria a formação
de cidadãos, e não apenas de mão-de-obra qualificada. Valores como o amor, o respeito,
a tolerância, a solidariedade, a dignidade da pessoa humana ressurgiriam. Temos
que pensar na Democracia Substantiva, ou seja, com maior participação popular
na vida politica.
Quem tem esse ideal, de um
novo mundo pós coronavírus, não pode ficar inerte. A beleza da vida está luta e
na fé. Pode ser um simples sonho, mas prefiro fazer companhia a um homem santo,
como o Papa. Precisamos transformar o mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário