terça-feira, 28 de abril de 2020

POLÍTICO NÃO É deus

As pessoas têm uma visão incorreta na sua relação com os políticos com mandatos. Muitas veem esses políticos como chefes, se submetem a eles como serviçais em busca de favores. Uma visão totalmente equivocada e que afasta do que é ser cidadão. É uma visão atrasada e que coloca São João do Piauí, o Piauí, enfim, o Brasil no subdesenvolvimento.

Políticos não são nossos chefes, não são nossos donos. Eles são nossos servidores e estão na condição de honraria porque nós os colocamos lá e eles têm que nos servir. Está na Constituição: “Todo poder emana do Povo”. Logo, é em nome do povo que se deve exercer o Poder. Damos uma procuração aos eleitos para eles servirem ao interesse coletivo e não ao interesse particular. Assim, não podemos nos comportar como subordinados porque nós somos os patrões. Quando as pessoas se comportam como subordinados de políticos estão cometendo um atentado contra a democracia e contra o desenvolvimento social.

Não se pode endeusar e muito menos bajular os políticos. Eles são nossos empregados e devemos cobrar resultados. Por isso a necessidade de participar de forma ativa na gestão pública, como cidadão consciente de seus direitos e deveres. Devemos dar nossa opinião e cobrar atos da gestão pública e sermos respeitados por isso, e não ser perseguidos pelos governantes e seus testas de ferro. Bom lembrar que vivemos na democracia e a democracia precisa ser exercida diariamente.

Dessa forma, devemos exercer o nosso papel de cidadão e interferir nas ações do Poder Público. A democracia precisa disso. O povo é o patrão e os políticos são empregados. Logo, os políticos precisam nos escutar e aceitar as críticas sem perseguir. Político não é deus. É um servidor. Tenhamos consciência disso!

segunda-feira, 27 de abril de 2020

BOLSONARO VS. MORO: O BRASIL NÃO É PARA AMADORES

“O Brasil não é um país para principiantes”, afirmou o poeta Tom Jobim. Podemos perceber isso na última polêmica do Governo Federal, envolvendo o presidente Bolsonaro e o agora ex-ministro da Justiça, o Sérgio Moro. A briga aconteceu entre os dois para ter o domínio da Polícia Federal e mostrou a faceta de Moro e Bolsonaro. Mostrou que os dois são farinhas do mesmo saco, mas com estilos diferentes.

Moro surfou na onda de juiz que combate a corrupção, mas sempre agiu na ilegalidade, tomando decisões que, olhando de forma neutra, iam de encontro com a letra da lei. Sempre protegido pela mídia tradicional, virou uma bandeira anticorrupção, mas seus desejos políticos sempre estiveram claros. Essa posição de Sérgio Moro, sob a proteção da mídia, e uma onda de cegueira nacional, possibilitou a eleição de um sujeito inepto como Jair Bolsonaro. Além disso, ajudou a tirar Lula, que liderava as pesquisas eleitorais, da eleição de 2018. Moro condenou Lula com base na sua convicção e não baseado em provas. Assim, Bolsonaro foi eleito com um discurso anticorrupção, se dizia o político da nova política, sendo ele saído do centrão, um grupo que forma um mar de lama no Congresso Nacional, e dizendo que não iria realizar a política do toma lá, dá cá, sendo que está fazendo isso, sim!

Eleito presidente, Jair Bolsonaro, premiando o Sérgio Moro pela ajuda na eleição, ofereceu ao ex-juiz o Ministério da Justiça com carta branca. No Ministério da Justiça, quis Moro criar uma ilha dentro do governo Bolsonaro, tomando decisões independentemente do presidente, mas sempre colaborando com o presidente da República quando era necessário. Por exemplo, o presidente teve acesso ao inquérito da Polícia Federal, que corria em segredo, sobre a questão do esquema do laranjal do PSL, partido pelo qual foi eleito presidente. Moro também se utilizou da posição para ter acessos que não poderia ter tido. No vazamento da The Intercepte Brazil, que mostrou relação ilegal dele com o Ministério Público, queria o então ministro Moro destruir as provas.

Agora veio a questão da nomeação do Diretor Geral da Polícia Federal. Moro não se colocou exatamente contra a exoneração do Valeixo, mas queria colocar um nome dele para manter o controle sobre a PF. Já Bolsonaro queria colocar uma pessoa de sua confiança para ele, o presidente, ter o controle da Polícia Federal. E aí a briga de egos deles explodiu. A questão era utilizar a Polícia Federal para fins ilícitos. Moro queria continuar com esse monopólio e Bolsonaro quis tirar isso.

Na coletiva que anunciou sua demissão, Moro falou que o presidente queria interferir nas investigações e que ele, o Sérgio Moro, não poderia aceitar. Nesse caso, o ex-juiz não poderia aceitar que outra pessoa tomasse de conta da PF, como ele, ilegalmente. Já o presidente Bolsonaro afirmou que o Moro queria uma vaga no STF e tentou fazer barganha política. Nessas trocas de acusação, eu acredito nos dois. Não há santos nessa briga. Não existem salvadores da pátria! Como diz nosso dizer popular, é cobra engolindo cobra. Realmente, o Brasil não é para principiantes.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

NÃO SE PODE TAMPAR O SOL COM A PENEIRA


Durante entrevista coletiva de ontem, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, o General Luiz Eduardo Ramos, reclamou da cobertura da pandemia de Covid-19 feita pela imprensa. Segundo ele o “Noticiário é só caixão, corpo. Não está ajudando. Tem muita notícia boa”, disse ele. O ministro reclamou da maciça divulgação de fatos negativos e afirmou que tem tanta coisa positiva acontecendo.

Ora, e o que o Ministro-Chefe da Secretaria de Governo quer a gente faça? Tampe o sol com a peneira? O fato é que o caos está tomando de conta do Brasil por irresponsabilidade e inação do senhor presidente da República. São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Manaus já estão vendo seus sistemas de saúde colapsando. Em Manaus estão recolhendo os corpos dentro de suas casas. São pessoas que morreram porque não encontraram vagas em UTI’s. Há enterro coletivo dessas pessoas. Estamos vendo a covid-19 subindo ainda, e rapidamente. Senhor Ministro, o Brasil está vendo seus filhos morrerem por falta de ventiladores porque o Governo Federal não adquire em quantidades suficientes e ainda extravia os equipamentos comprados pelos Governos Estaduais, comprados com os poucos recursos do Estado.

O Brasil está vendo o comportamento inconsequente do presidente, que defende o isolamento vertical, que fala fake news dizendo tratar o vírus apenas de uma gripezinha e incentivando remédios sem efeitos comprovados. Ele prefere fechar os olhos para os péssimos exemplos da Itália, Inglaterra e Espanha e repete os erros desses países aqui. O presidente da República, que age com amigo da covid-19 e inimigo do Brasil, simplesmente incentiva a população a cair nos braços da morte.

A imprensa não poder esconder os fatos para passar a mão no Governo Federal. Não estamos numa Ditadura, onde a verdade é ocultada para dar falsa impressão de normalidade.

Realmente tem coisas boas para serem mostradas, mas o Governo do senhor Jair Bolsonaro não tem participação nelas. Já noticiamos aqui pessoas ajudando os idosos que moram sozinhos nas compras de casa para evitar que eles saiam de casa. Já noticiamos aqui sobre a luta bonita dos profissionais da saúde, que mereceram uma chuva de aplausos do povo brasileiro, ao contrário dos panelaços que o presidente sofreu. São várias as boas ações, e relatamos aqui, mas a situação está ficando mais séria por causa do aumento rápido da demanda de infectados em contraste com os poucos leitos hospitalares, sejam ele clínicos ou de UTI’s.

Não se pode tapar o sol com peneira. A realidade precisa ser mostrada, lembrando que no Brasil já são 46.348 casos confirmados de coronavírus e 2.934 mortes, sendo mais de 300 mortes nas últimas 24 horas, mas, apesar disso, temos esperança que as coisas vão voltar ao seu normal. O Brasil precisa de paz, amor e saúde, apesar de alguns políticos irresponsáveis.

domingo, 19 de abril de 2020

UM PESO E DUAS MEDIDAS?

No Piauí foi decretado o estado de calamidade pública, através do Decreto nº 18.895/2020, e logo após houve o Decreto nº 18.902/2020, do dia 23 de março de 2020, que suspendeu as atividades comerciais e de prestação de serviços. Só poderia abrir comércios considerados de serviços essenciais, como postos de combustível, açougues, farmácias e mercados de gêneros alimentícios, dentre outros serviços. A força policial cumpriu com seu papel indo aos estabelecimentos para baixar suas portas, pelo menos aqueles comércios considerados não essências.

Passado mais de um mês, podemos observar esses comércios não essências funcionando normalmente, especialmente dos grandes empresários sanjoanenses. Estes parecem que estão protegidos, o Decreto não os atinge, enquanto os pequenos empresários estão com suas portas fechadas, sofrendo com a falta de faturamento. Para confirmar isso que estou dizendo, é só passar aqui no centro da cidade e vamos observar estabelecimentos que deveriam estar fechados, abertos. Um estabelecimento que fica lá na BR é a mesma coisa. Podemos observar a fumaça da chaminé a distância. Esses empresários colocam em risco a vida dos seus funcionários e de toda a população sanjoanense. O Decreto de suspensão de atividades comerciais não essenciais não pode ser apenas para os pequenos empresários. Tem que funcionar para todos. Não se pode ter proteção alguma. É questão de segurança e de proteção da saúde pública.

Bom destacar que a covid-19 está rondando nossa cidade. É preciso apertar no isolamento social. Os estabelecimentos não essenciais dos grandes empresários sanjoanenses precisam estar fechados. Eles precisam ter consciência disso. Ninguém é melhor que ninguém e todos precisam cuidar da saúde pública para evitar uma tragédia no nosso município de São João do Piauí.

A Polícia Militar e a Vigilância Sanitária precisam ser mais rigorosos na obediência aos Decretos municipal e estadual. E a gente pode ajudar fazendo denúncia para a Vigilância Sanitária e para a Polícia Militar. Vamos ficar de olho e exercer nossa cidadania.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

UM ESTADISTA

Estamos em ano de eleição municipal, caso não haja alguma mudança devido à pandemia. Será a oportunidade de mudarmos, ou não, os políticos que estarão na condição de comando na Administração Municipal a partir do próximo ano.

A escolha sempre é complicada. Não é fácil fazer uma boa escolha, principalmente quando o lobo se disfarça de cordeiro para mentir e iludir o povo. Por isso, a atenção tem que ser total no período da campanha. Ouvir as propostas dos candidatos e saber do passado deles são pontos importantes, por exemplo. Precisamos escolher bons políticos, estadista mesmo, para melhorar a vida da sociedade.

A diferença entre um bom político, um estadista, e um demagogo é que o bom político governa pensando no bem estar da população. Governa para a atual geração e pensando nas gerações futuras. Já o demagogo sempre está visando as próximas eleições. Sempre está preocupado em alimentar seu ego apenas para se mostrar como líder, mas não passa de um líder fajuto que é capaz de colocar o interesse pessoal acima de qualquer coisa. É capaz de trair seu grupo político, esfaquear pelas costas quem sempre lhe apoiou, visando algo apenas para si, em detrimento do povo e de seus amigos.

O demagogo gosta de dá o tapa e esconder a mão. Sempre está ausente da comunidade, mas gosta de centralizar todas as decisões porque seu ego não permite que seus assessores possam ajudar por medo de perder o brilho falso que tem. O demagogo prefere os bajuladores e os testas-de-ferro. O demagogo costuma fazer várias obras que não mudam a vida da população apenas para dizer que a cidade virou um canteiro de obras, desperdiçando dinheiro público e tirando proveito eleitoreiro e econômico dessas obras, que nada modificam nossas vidas.

Já um grande político, um estadista, sempre está preocupado com o bem estar da sua comunidade. É fiel ao povo e leal ao seu grupo político e amigos. Não joga o jogo das rasteiras. Coloca o interesse coletivo acima do seu interesse pessoal. Confia em seus assessores para administrar a coisa pública porque sabe que liderar é incentivar o crescimento de quem está ao seu lado, mesmo porque, eles crescendo, é o governo e, consequentemente, é o próprio líder que brilhará mais ainda e com verdade. Por isso não tem receio de descentralizar as decisões e não suporta os puxas-sacos. O estadista está preocupado em modificar para melhor a vida das pessoas do município. Faz obras que realmente vão fazer a diferença positiva para a comunidade, sem desperdício do dinheiro público.

Posso estar sendo sonhador, mesmo porque é difícil achar um estadista, mas temos que procurar sempre o melhor. Não podemos cair em conto do vigário ou se deixar iludir por migalhas ou obras que não mudam para melhor a vida da nossa comunidade. Além disso, a gente, o povo, não pode ser passiva no teatro da política. Temos sempre que estar cobrando as promessas feitas, assim como também sempre precisamos estar cobrando melhorias na nossa comunidade. É bom destacar que o povo é o patrão e os políticos são nossos servidores.

terça-feira, 14 de abril de 2020

O QUE ESTÁ PASSANDO, PRESIDENTE?

O presidente da República afirmou que o novo coronavírus está passando. Não se sabe de onde ele tirou mais uma ideia de jerico como essa. Não apresentou dados científicos. Não apresentou uma fundamentação plausível sobre essa afirmação totalmente mentirosa.

Em Manaus a saúde pública já está quase entrando em colapso por causa do grande número de pessoas infectadas. Já temos mais de 2 milhões de infectados no mundo. No Brasil os casos estão aumentando. Nos Estados Unidos os casos estão aumentando. No continente africano está aumentando. A preocupação na Europa continua. Temos mais de 120 mil mortes no planeta por causa desse vírus. Onde está passando, presidente? De onde o senhor tirou isso? Do seu mundo paralelo? Do seu mundo de fantasia?

Infelizmente esse vírus não está passando e os números mundiais e do Brasil mostram isso, lembrando que no Brasil a porcentagem de testes é uma das mais baixas do mundo. Hoje temos oficialmente, 23.830 casos confirmados, mas provavelmente temos mais de 214 mil casos. Estamos em alto grau de subnotificação do novo coronavírus.

É incrível como o presidente age na intenção de matar a gente brasileira. Ele faz isso quando nega a gravidade da covid-19. Ele faz isso quando espalha mentiras na internet. Ele mata a gente brasileira quando faz pronunciamentos estúpidos, desestimulando o isolamento social. Ele mata o brasileiro quando promove aglomerações. Tudo no Bolsonaro é achismo. Nada tem embasamento científico, e isso é totalmente perigoso porque o presidente conta com apoio popular de fanáticos agressivos e ativos nas redes sociais que desmoralizam o isolamento social e não se preocupam com as medidas de restrição, provocando ainda mais a disseminação do novo coronavírus.

O Brasil está numa guerra contra o vírus da covid-19 e numa guerra contra o vírus da estupidez. O governo brasileiro está cheio de charlatões, a começar pelo presidente da República. Boa parte da população brasileira já percebeu isso e já retirou o apoio ao Bolsonaro. Talvez, presidente, o que está chegando ao fim é o senhor. Vai colher o que está plantando.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

TRANSFORMAR O MUNDO



Sem dúvida alguma precisamos rever o mundo que temos hoje. Como ele está não dá para continuar, apesar de não acreditar que vamos mudar muito porque o nosso planeta está dominado por líderes da pior qualidade, como podemos notar através de Trump, dos Estados Unidos e Bolsonaro, do Brasil.

Além disso, a população não precisa esperar que os líderes políticos iniciem uma transformação na relação entre os povos. Precisamos ter mais consciência da vida e somos todos irmãos e irmãs.

Mas admito está meio cético em relação de ter uma nova sociedade pós coronavírus porque ainda podemos notar uma pandemia de estupidez no Brasil e no mundo. Boa parte das pessoas perdeu a razão. No Pará, por exemplo, uma família de fanáticos do Bolsonaro queria agredir uma médica para ela retirar do atestado de óbito do ente dessa família a covid-19 como motivo da morte. Em São Paulo, vimos uma carreata da morte apoiando o presidente e desejando a morte de um governador. No mundo, vemos países, especificamente a China, fazendo leilão de equipamentos e produtos de combate ao novo coronavírus. Vemos os Estados Unidos atropelando, com o seu dinheiro, outros países na agonia mundial de adquirir materiais de combate à covid-19. Os Estados Unidos até mesmo confiscaram respiradores que estavam a caminho do nosso Nordeste. “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.

Bom destacar que esse vírus se espalhou pela arrogância que esses líderes mundiais trataram a covid-19, a começar pela China, que demorou a notificar a Organização Mundial de Saúde sobre a gravidade da situação, além de demorar em dar informações concretas sobre o novo coronavírus. Houve arrogância nos outros países, como Itália, Espanha, Suécia, Inglaterra e Estados Unidos, que demoraram a agir e milhares de pessoas morreram e morrerão por causa do descaso dos governantes no início da pandemia. Aqui no Brasil, a arrogância ainda continua. Temos um sádico na presidência que não se importa com a vida dos brasileiros. Toda reação contra o novo coronavírus está ocorrendo à sua revelia.

Mas o mundo como ele existe hoje não pode continuar. Precisamos ter uma nova relação com a natureza, com Deus, entre a gente e uma nova relação conosco mesmo. Temos que lutar por um mundo diferente deste, após a pandemia, como defende o Papa Francisco. Não é possível mais, por exemplo, manter o nível de consumo que temos hoje. Não é possível que o "ter" seja mais importante que o “ser”. O sistema capitalista selvagem, se não sairmos dele, precisa ser pelo menos humanizado, se é que é possível dentro desse sistema.

Numa nova realidade nos preocuparíamos mais uns com os outros, o ser humano seria o foco do aparelho estatal, mas sem cair no individualismo, que acarreta o egoísmo. Nas escolas, a ênfase seria a formação de cidadãos, e não apenas de mão-de-obra qualificada. Valores como o amor, o respeito, a tolerância, a solidariedade, a dignidade da pessoa humana ressurgiriam. Temos que pensar na Democracia Substantiva, ou seja, com maior participação popular na vida politica.

Quem tem esse ideal, de um novo mundo pós coronavírus, não pode ficar inerte. A beleza da vida está luta e na fé. Pode ser um simples sonho, mas prefiro fazer companhia a um homem santo, como o Papa. Precisamos transformar o mundo.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

PRESIDENTE SEM NOÇÃO MOTIVADOR DE CRÍTICAS

Em todos os programas que fizemos aqui a gente sempre tem levado críticas ao presidente da República Federativa do Brasil. Não é que gostemos disso. Não é porque defendemos uma ideologia tal. Essas críticas que fazemos aqui ao Presidente Sem Noção é por causa da preocupação que temos pela vida humana. É a preocupação que temos com as nossas vidas, com as vidas de nossos parentes, com as vidas de nossos idosos. É direito de qualquer cidadão e cidadã advertir e orientar o governo, e isso não pode ser visto como posicionamento político-partidário.

As nossas críticas ao presidente é porque ele não cumpre com o seu papel de líder máximo da nação brasileira. Ele deveria estar nos liderando no combate à covid-19, mas faz o contrário disso. Espalha notícias falsas sobre o novo coronavírus, dificulta ações, provoca instabilidade social e política e leva o país ao caos. Enfim, quer tocar fogo no país todo e ainda quer ter razão.

Enquanto o presidente Sem Noção continua falando bobagens, virando motivo de chacota no Brasil e no mundo, a covid-19 vem ganhando a velocidade de um jato e o governo federal não vem liberando recursos suficientes para os estados e municípios, apesar da mídia que fez sobre o assunto, como se tivesse liberado bilhões de reais, mentindo descaradamente.

O presidente Sem Noção mostra total desprezo pela vida dos brasileiros, especialmente quando se trata de idosos. Para o presidente, os idosos não produzem mais nada e que a morte é algo natural somente para eles, e não para todos nós. Do jeito que ele fala, os idosos seriam um peso morto... Peso morto, senhor presidente, é o senhor! Meus pais têm valor. Minha avó tem valor. A sua mãe, presidente, que tem 92 anos de idade, tem valor, seu presidente insensível! Importante destacar, novamente, que esse vírus ataca a todos. Ele vitimou um bebe de 03 meses no Ceará. Não dê ouvidos, meus amigos ouvintes, a esse sem noção que está na presidência. Ele merece a interdição!

Ao agir como age, especialmente com essa campanha de desinformação dele e dos filhos dele,  o presidente Sem Noção age como inimigo número 1 da saúde pública do Brasil, e coloca a todos nós em risco, pois está facilitando a disseminação da covid-19 com a sua inércia, com suas mentiras e por seu complexo de vira-lata.

Logo, as nossas críticas não são sem fundamento. Elas são válidas. Nossas críticas têm seus motivos que saltam aos olhos. O comportamento irresponsável do presidente vai ocasionar ainda mais mortes de brasileiros e brasileiras. Não queríamos ficar criticando a falta de ação do presidente, mas a situação está grave demais e não podemos nos omitir, com todo o respeito aos partidários do atual presidente da República.

terça-feira, 7 de abril de 2020

O EGO DO PRESIDENTE VAI DESTRUIR O BRASIL OU A ELE MESMO


O presidente Jair Bolsonaro, numa crise sanitária sem precedentes, quis demitir o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que vem batendo de frente com presidente sobre a questão do isolamento social. A gota d’água teria sido a participação do ministro Mandetta numa live de uma dupla sertaneja. O presidente Bolsonaro não permite ser ofuscado e, como falamos ontem, o ministro Mandetta tem uma popularidade em dobro a do Bolsonaro quando o assunto é a covid-19.

Bom destacar que não vejo o Mandetta como um ministro da Saúde da melhor qualidade, mesmo porque representa os interesses da saúde privada. Ele apoio o golpe, ajudou a acabar com o programa Mais Médicos e quis sucatear o SUS mais ainda. Sendo assim, está longe dos interesses coletivos, mas, nesse combate à pandemia, está agindo como médico. Está agindo com sensatez, ao contrário do presidente da República, que quer jogar o povo nos braços da morte em nome da economia.

O presidente é um homem extremamente vaidoso e arrogante. Ele tem problema de acatar recomendações de profissionais, na situação em tela, da covid-19, de acatar as recomendações dos profissionais sanitários e quer que todos sigam suas ordens, mesmo que não tenha embasamento científico e que leve os brasileiros para o vale da morte.

Nessa questão da demissão impedida, o presidente e o ministro da Saúde vem discordando de como proceder no combate ao novo coronavírus, sendo que o ministro quer manter, por enquanto, o isolamento social, o que vem desagradando o Bolsonaro, que quer que apenas os idosos fiquem em isolamento, mesmo as experiências mundiais mostrando que isso não funciona.

Nesse confronto, a mídia e a população que tem juízo estão dando ouvidos ao ministro Mandetta, que sempre vem mantendo destaque por causa de sua sensatez, ao contrário do chefe da Nação. Não é à toa que Mandetta tem mais de 70% de aprovação sobre a questão do combate à covid-19, enquanto o Bolsonaro tem pouco mais de 30%. Esse destaque e essa aprovação de Mandetta é um tapa na cara de um homem como Bolsonaro, que quer tocar fogo no Brasil e seus auxiliares agem para impedir essa loucura. Bolsonaro sente o ego dele ameaçado. Concordo com as palavras da Deputada Federal mineira Margarida Salomão, do PT, que afirmou que “é infantil usar como argumento a acusação de ser ‘estrelinha’ para demitir Mandetta. Bolsonaro é uma criança com déficit de atenção, que quer ser permanentemente o foco das atenções. Sua masculinidade frágil exige demonstrações autoritárias”.

Lembrei aqui de um trecho da Bíblia, em Provérbios, capítulo 21, versículo 24, que diz assim: “o vaidoso e arrogante chama-se zombador; e ele age com extremo orgulho”. E quem age com orgulho não se dá bem. Acaba destruindo ou destruindo. Quem será destruído: o Brasil ou o Bolsonaro?

Como esperança para essa resposta, usarei outro trecho da Bíblia, em Habacuque, capítulo 2, versículo 4, que diz: “Escreva: O ímpio está envaidecido; seus desejos não são bons; mas o justo viverá por sua fidelidade”. O ímpio envaidecido com maus desejos é o Bolsonaro. O justo que viverá por fidelidade a Deus é o Brasil. O Brasil não será destruído por um ímpio. Vamos sobreviver a esse vírus.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

BOLSONARO, UM MAL DESNECESSÁRIO

Estamos passando por uma situação grave, com crises sanitária e econômica. Estamos enfrentando um monstro invisível, mas não invencível. A população está incentivada em ficar em isolamento social para evitar a propagação rápida da covid-19 e para o Poder Público possa fortalecer o sistema de saúde pública.

Mas a questão é que muitos são trabalhadores informais, sobrevivem através de bicos para levar comida para dentro de casa e, por isso, essas pessoas precisam de incentivo para ficar dentro de casa, pois ninguém se manterá dentro de casa vendo sua família passando fome. O Congresso Nacional aprovou um auxílio emergencial, elevando de R$ 200,00, que era a proposta do governo federal, para R$ 600,00 o valor da ajuda. Agora o presidente demora na regulamentação da lei, colocando que só poderá colocar em prática o auxílio após aprovação de uma PEC porque poderia cometer crime de responsabilidade. Ora, pois como advogado, e lendo comentários de outros especialistas, não há necessidade dessa PEC. Nesse caso não há crime de responsabilidade, mesmo porque o Supremo Tribunal Federal já permitiu atos do governo para combater a covid-19. Engraçado que quando foi para atender os Bancos com um pacote de mais de um trilhão de reais foi extremamente rápido e não existiu barreira alguma. O presidente Bolsonaro, ao que parece, quer o caos.

É estranho ele se preocupar com crime de responsabilidade porque faz tempo que ele vem cometendo crimes de responsabilidade. Ele comete crime de responsabilidade quando vai contra o isolamento social, que é recomendada pela Organização Mundial de Saúde. Ele comete crime de responsabilidade quando dificulta colocar em prática o auxílio emergencial, sendo que a Organização Mundial de Saúde recomenda essa renda mínima para a população ficar em casa. Comete crime de responsabilidade quando dificulta adoção, por parte de prefeitos e governadores, de medidas restritivas para proteger o povo. Comete crime de responsabilidade quando incentiva aglomerações, se colocando em risco e colocando em risco seus seguidores, que acabam contaminando quem estiver ao seu redor. O senhor comete crime de responsabilidade quando incentiva atos fascistas contra o STF e o Congresso Nacional.

Presidente Bolsonaro, o senhor é um criminoso, pois vive cometendo crimes de responsabilidade. O senhor não se importa com os outros. Não tem empatia! Não tem humildade alguma. E é tão sem noção que vai numa rádio para dizer que irá promover, junto com alguns falsos religiosos, um dia de jejum para livrar o Brasil dessa doença... O senhor está falando de jejum num país onde uma parte da população já está passando fome por falta de consciência social da sua parte? O senhor está de gozação com o povo brasileiro! Regulamente imediatamente o auxílio emergencial e comece a ajudar as famílias mais necessitadas. Bote a mão na consciência, se é que o senhor tem alguma consciência.

Pare de criar o caos no Brasil e coloque a vida humana acima da economia e do seu egoísmo, presidente! Se o senhor ficar doente, terá todo um hospital para o senhor, com toda a estrutura moderna possível. E a gente, do povão, como ficamos se ficarmos doentes? Hospitais públicos, incluindo aí os de campanha, estão tentando se equipar o máximo possível, por esforço dos prefeitos e governadores, enquanto o senhor só atrapalha.

Façamos o seguinte, presidente: regulamente o auxílio emergencial e fique com a boca fechada. É o melhor para todo mundo. Fazer jejum não é a solução, mesmo porque já tem muitas pessoas fazendo jejum forçado. Fome não é a cura. O presidente do Brasil é um desclassificado, é um insensível, é um ser vil! Ele é um mal desnecessário. Que Deus nos proteja!

quinta-feira, 2 de abril de 2020

TEMOS QUE NOS UNIR


O que está acontecendo conosco? Mesmo diante de um inimigo invisível, que contamina qualquer pessoa, seja ela homem ou mulher, branco ou negro, rico ou pobre, vermelhos e azuis, como podemos ficar divididos diante de um inimigo comum? Um inimigo que primeiro chega sem causar dor, que silenciosamente se espalha para outras pessoas que estão por perto. Depois ela começa a aparecer, causando febre, garganta inflamada e falta de ar, dentre outros sintomas. É um sofrimento!

Aí, quando devemos nos unir, seguindo as restrições recomendadas das autoridades sanitárias, muitos preferem seguir os conselhos de um político insensível que fala coisas agressivas, que não se importa com as mortes dos brasileiros e que não tem respeito pela dor dos familiares.

Muitos brasileiros preferem se colocar no lado de uma pessoa que tem ideias sobre o novo coronavírus totalmente equivocadas, que vai contra a ciência, que vai contra as recomendações médicas. Não faz sentido isso. Não é razoável que siga uma pessoa que não tem embasamento científico algum. Não faz sentido a gente estar dividido por conta de um louco.

Acredito que é uma minoria que está seguindo um maluco que está levando Brasil à beira do precipício, para o caos, mas é uma minoria barulhenta. Queria perguntar a esses fanáticos, que perderam a capacidade de pensar, de raciocinar, que quando vocês ficam gravemente doentes, quem vocês procuram: o político ou o médico? Se os dois dessem recomendações para a sua cura, vocês atenderiam o político ou o médico? Se vocês são razoáveis, como acredito que são, a resposta é que atenderiam o médico porque ele tem base científica.

Então por que estamos divididos diante de uma doença grave? As recomendações médicas estão claras, e se basearam nas experiências de outros países. Temos que ficar em isolamento social e sempre cuidando da nossa higienização. Não é hora de deixar que a política faça essa divisão. Esse vírus pega esquerda e direita. Seguir político ridículo te faz um ridículo também.

A covid-19 está aumentando rapidamente no Brasil. Várias famílias estão chorando com o sofrimento que seus entes queridos estão suportando no leito de hospital. E é um sofrimento terrível, segundo quem passou por isso e sobreviveu. Várias famílias estão chorando a perca de seus entes queridos, que não sobreviveram ao sofrimento e nem velório decente puderam fazer porque já precisaram enterrar logo o corpo.

O Brasil não é insensível. Temos um povo acolhedor e solidário. Um povo entendido e que não se deixará levar por um maluco que está no poder. E aqueles que seguem esse maluco, que é uma minoria, com certeza, irão despertar das ideias sombrias e virão para a razão. Diante de uma doença, o correto é atender os que entendem da saúde. Diante de uma doença, o correto é a união e fé, com o isolamento social.

Acreditamos no bom senso do povo brasileiro, assim como na sua sensibilidade também. Vamos vencer esse vírus com o isolamento social, vamos tirar muitas lições dessa situação toda e depois vamos construir um Brasil melhor.


quarta-feira, 1 de abril de 2020

É PRECISO SE COLOCAR NO LUGAR DO OUTRO

Empatia! Essa palavra significa a capacidade de se colocar no lugar do outro, é ter a sensibilidade de sentir o que outro está sentindo. E como estamos precisando de empatia porque a nossa sociedade está ficando cada vez mais individualista, que é um modo de vida que leva ao egoísmo, em que só se olha o próprio umbigo.

Perdeu-se a noção de coletividade. Estamos numa sociedade narcisista, onde não se importa se um grupo de pessoas pode morrer, desde que ele não esteja nesse grupo de risco. Grupo de risco! Grupo de risco ficou famoso nessa pandemia. O grupo de risco nesse contexto da covid-19 são os idosos e pessoas com doenças pré-existentes. Já falamos várias vezes que essa história de que o novo coronavírus não atinge os jovens é mentira, mas é preciso observar a falta de sensibilidade das pessoas.

Peço agora que façamos de conta que só o grupo de risco realmente poderia morrer por causa desse vírus. Isso justificaria a irresponsabilidade de não cumprir com o isolamento social? É sério que você não se importa que um idoso, com uma pessoa obesa e hipertensa, enfim, uma pessoa possa morrer por ato desumano seu? Empatia, pessoal! Você, com fé em Deus, será um idoso. Você gostará de ser tratado com desrespeito e descaso? Vai gostar de ser tratado como estamos tratando nossos idosos nessa pandemia? Empatia, pessoal!

Imagina como as pessoas do grupo de risco se sentem quando você diz não se importar porque não é idoso e nem tem doença pré-existente. Eles não querem morrer. Eles são produtivos. Eles têm uma vida. Eles pavimentaram o caminho que hoje caminhamos e estão juntos conosco na caminhada, com muita para nos ensinar. Entenda que o ser humano não é independente. Ele é interdependente. A gente precisa um do outro. Estamos interligados. Não seja ingrato! Não se deixe levar por gente sem noção, sem compaixão, que não tem Deus no coração. É assustador e nojento o comportamento de muitos que falam que não liga. Façam uma autoanálise. O seu comportamento é humano? Está dentro dos princípios cristãos? Tenhamos mais compaixão e que pratiquemos mais a empatia. Com empatia, solidariedade e união é que iremos vencer esse inimigo invisível e iremos melhorar o mundo também. Abaixe o seu individualismo. Ninguém é melhor que ninguém. Estamos no mesmo barco e temos que cuidar um dos outros. Repudiem qualquer ato de preconceito, especialmente em relação ao chamado grupo de risco.