Acabei de ler que o ex-presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonca de Barros, que comandou as privatizacoes na Era FHC, considera a politica economica do governo Dilma 'a esquerda de Lula. Otimo! Entao e' sinal que a area economica ficara ainda mais agindo em favor do povo brasileiro, e nao ao contrario, como acontecia antes de 2003. Desde este ano, o foco passou a ser o desenvolvimento da sociedade brasileira como um todo.
Ora, a esquerda defende o Estado do bem estar social, ou seja, que o poder publico atue na area economica. Quando formamos a sociedade ela deve servir para melhorar a vida de todos e nao de poucos. Nos submetemos a regras sociais para o nosso crescimento pessoal e coletivo de forma justa. Logo, todos os recursos, toda a riqueza, toda a energia, deve ser colocada em favor do povo como um todo. Nao estou dizendo que todos devem receber de forma de igual, mas a nacao brasileira nao pode ficar submersa a interesses mesquinhos.
Por exemplo, a Vale, quando presidida pelo Agnelli, exportou 90% de sua producao. Isso e' sinal de o quanto atrasado estamos. Essa porcentagem siginifica que estamos longe da independencia economica. Mandar produtos sem valor agregado e' ser submisso. Alem disso, esse ex-presidente da Vale encomendou 04 navios com capacidade de 400 toneladas para uma companhia de Oma. Ora, por que nao aproveitou o nosso estaleiro? Aqui precisamos de dinheiro circulando, de mais empregos. Interesse de empresario nao pode estar acima do Brasil.
O Estado nao pode achar que as coisas se resolvem pelo mercado. E' um erro que so favorece aos paises ricos. O poder publico nao pode abrir mao da melhoria e ampliacao das areas de saude, educacao, esporte, cultura, etc. Se a soberania e' o povo, pois que esse povo seja tratado de forma justa e com igualdade.
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