Fui apelidado de romântico
político por acreditar que política deve estar a serviço do bem-estar social.
Sou considerado como ingênuo por acreditar em princípios morais na política e
por não me submeter à imoralidade política. Ora, estou no lado certo. Pois
muito bem: sou romântico político com orgulho.
O pensador Hélio Ramos de
Oliveira certa vez escreveu assim: “sou um ingênuo que acredita na política
como realizadora e um idiota em acreditar no homem político”. Não quero perder
a pureza do sentido da política. Por natureza, somos seres políticos e quando
ocupamos um cargo público devemos fazer o máximo para melhorar a vida das
pessoas. Entendo que a política é a arte de fazer com que a humanidade possa se
desenvolver, em todos os sentidos.
Segundo o filósofo grego
Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e
divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na
Cidade-Estado, ou pólis), e na política propriamente dita (que se preocupa com
a felicidade coletiva). A política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou
seja, as ciências que buscam conhecimento como meio para a ação.
Por isso não me
dobro. Política não pode ser usada para interesses pessoais. Poderia até ganhar
muito caso eu perdesse o romantismo político e vivesse na política real, mas
não quero isso. Política é uma invenção para servir como instrumento para
buscar a felicidade humana, voltado o bem-estar social da comunidade. É nisso
que acredito. Negociata, acordão político, essas sujeiradas precisam ter um
fim. Eu só defendo o que a política dever ser. Ora, Estou no lado certo. Pois
muito bem: sou romântico político com orgulho.
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