O medo é sempre um péssimo conselheiro. Nunca devemos seguir com uma decisão tomada na base do medo. Aliás, não devemos tomar nenhuma decisão estando com medo. O medo faz parte do ser humano. Ele prepara o nosso corpo ou para fugir ou para enfrentar o problema, e isso é bom, mas o problema é quando criamos problemas irreais na nossa cabeça.
Infelizmente criamos
obstáculos imaginários e acabamos nos auto sabotando. Com isso, nos tornamos
nossos próprios inimigos. O medo faz a gente criar situações inexistentes, que
nos fazem ficar paralisados. A questão é saber de onde vem o medo irreal que
nos faz ficar paralisados.
A gente precisa usar nossas
armas contra o medo, entre elas a nossa fé e nossa capacidade de pensar. Muitas
vezes o medo faz a gente superdimensionar um perigo, o faz aparentar um
monstro, quando na verdade é apenas fogo de palha.
Assim, precisamos tomar
cuidado com o medo. Apesar de ele ser natural do ser humano, é preciso que a
gente tome cuidado para o medo não nos paralisar. Muitas vezes o que a gente
imagina ser um grande problema, não passa de moinhos de vento. Lembram-se dessa
passagem do livro Dom Quixote? Nele, um louco cavaleiro investe sua lança
contra as imensas pás rodantes de um moinho, pensando se tratar de monstros,
tendo como testemunha o atônito e fiel escudeiro Sancho Pança que tentara em
vão dissuadi-lo.
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