A política é algo que nos
fascina porque se trata de ter o poder, ou parte do poder nas mãos. Aristóteles
afirmou que o homem é um animal político por natureza. Para ele, a política tem
como finalidade a felicidade dos homens.
A política tem como
finalidade a emancipação do ser humano, no sentido que aquele está na política
tem que procurar o desenvolvimento social da comunidade e cuidar que haja
oportunidade para o ser humano crescer em todos os sentidos. Logo, aquele que está
no poder não pode deixar que ele suba à sua cabeça, colocando seu interesse
pessoal sobre o bem esta social.
Quem está exercendo a
política, seja ele vereador, prefeito, deputado, senador, governador ou
presidente, é preciso entender que o povo concedeu a honra de coloca-los nesses
lugares, mas não se pode perder de vista que os políticos são servidores do
povo e que o povo é dono dos seus mandatos. Todo poder emana do povo. Logo,
quando aquele político começa a se desviar do interesse público e se coloca
acima de todos, não se preocupando com o seu chefe, que é o povo, então esse
político perdeu a essência da política, que é a felicidade do ser humano.
Dentro desse conceito,
precisamos analisar a situação do atual presidente da República. Estamos
enfrentando uma guerra contra um vírus e espera-se de um líder o bom senso e
que tenha palavras para acalmar a sociedade e nos encorajar, mas o que está
acontecendo? Justamente o contrário disso. O presidente se mostra insensível,
faz chantagem (para ele ou é a vida ou a economia), mostra insensibilidade
(para ele quem vai morrer são os idosos e isso não tem nada para o presidente),
coloca seu ego acima do bem estar social do povo. Ele coloca esse mesmo povo em
risco, se aproveitando do medo das pessoas porque ele não quer ajudar os mais
frágeis.
Bolsonaro não tinha
condições de ser presidente, aliás, nem devia estar na política, pois vai
contra o que ela representa. Mas por infelicidade do destino esse homem virou
presidente. E agora, mais do que nunca, se vira contra o povo, nos jogando para
a morte sem nenhum pudor.